terça-feira, 12 de abril de 2011

Psicomotricidade Relacional



                                                                                         Psicomotricidade Relacional



A Psicomotricidade Relacional é um método de mediação corporal que, utilizando o jogo espontâneo e privilegiando a comunicação não verbal, proporciona um espaço de liberdade no qual a criança pode se mostrar na sua inteireza, demonstrando seus medos, desejos, fantasias e, ainda, potencializa o desenvolvimento global facilitando as relações afetivas e sociais. Enfocando a relação mente e corpo, que passa pela ação motora e pela ação psí­quica, possibilita o despertar da consciência corporal através dos movimentos, sentimentos e do encontro consigo mesmo e com o outro.







Objetivos



■Favorecer a criança uma relação consigo mesma, com o outro e com o mundo que a cerca, possibilitando-a um melhor conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades.



■Desenvolver aspectos relacionados ao funcionamento do corpo e à construção de conhecimentos, como: coordenação motora, equilí­brio, postura, lateralidade, noção de espaço, de tempo e esquema corporal.



■Auxiliar na compreensão de seus sentimentos e emoções, utilizando-os de forma construtiva.



■Auxiliar no desenvolvimento da auto-estima.



■Contribuir para o desenvolvimento da criatividade.



■Despertar o desejo de aprender.



■Potencializar a construção de ví­nculos sociais e afetivos.



Como acontece?



Atividades semanais, com duração de uma hora, utilizando materiais diversos tais como: bolas, bambolês, cordas, bastões, tecidos, caixas, papéis, colchões, etc. É importante salientar que cada material tem sua função e simbolismo e que o principal objeto que dispomos é o nosso corpo.







O Psicomotricista Relacional busca a construção de um ví­nculo de confiança que possa conduzir a criança à expressão de seus sentimentos. É através de seu corpo, do tônus, do olhar e de seus gestos que o psicomotricista poderá assegurar à criança a assistência desse espaço de confiança.







Bibliografia



■Lapierre, André e Aucouturier, Bernard. A Simbologia do Movimento - Porto Alegre, 1988.



■Lapierre, André e Anne. O adulto diante da criança - Curitiba, 2002.
 
 
 
"O que queremos estabelecer é uma comunicação com a pessoa. Para o psicomotricista, uma criança de um ano, dois anos, já é uma pessoa que tem que ser respeitada."
                                                                                                                              André Lapierre


 
 
 
 
 
 
 
O lugar do corpo na educação e o despertar do desejo para aprender











A Psicomotricidade Relacional, criada na década de 60 pelos professores André e Anne Lapierre, nos coloca de forma decisiva a importância do lugar do corpo na educação e de suas influências na comunicação humana.







O corpo e a aprendizagem caminham juntos! É por meio do corpo que o indivíduo entra em contato com o conhecimento. Do nascimento à idade adulta o corpo registra experiências e sentimentos, automatiza e domina movimentos, amplia sua capacidade de ação e produz padrões culturais de comportamentos.







A psicóloga Isabel Batista vê na Psicomotricidade Relacional uma ferramenta que investe não em dificuldades e sintomas, mas em possibilidades de crescimento e de aperfeiçoamento em que o sujeito potencializa a capacidade de desenvolver globalmente sua personalidade. A Psicomotricidade Relacional tem comprovado sua eficácia em termos de:







Comportamento: ajusta positivamente sua agressividade, inibição, falta de limites, baixa tolerância à frustração, hiperatividade etc.







Aprendizagem: desperta o desejo para aprender; eleva seu rendimento escolar; minimiza suas dificuldades de expressão motora, verbal ou gráfica; melhora sua orientação espaço-temporal, apesar de a criança apresentar um desenvolvimento cognitivo normal, aumenta sua capacidade de assimilar novos conteúdos; reduz distúrbios de atenção; desenvolve o potencial criativo, dentre outros.







Socialização: facilita a integração em grupos sociais, potencializa o desejo de participar de atividades grupais, eleva a capacidade para enfrentar situações novas etc.







O Ministério da Educação (MEC) tenta elevar o padrão educacional das nossas escolas e torná-las um lugar onde o conhecimento circule de forma harmônica e prazerosa. Essa tentativa gera todo um investimento na área de ensino por parte de órgãos oficiais, e chega a causar certo impacto social. No entanto, não observamos um resultado palpável na aprendizagem por parte das nossas crianças. Assim, concluímos que todo esse investimento não chega a atingir ou repercutir efetivamente nas próprias crianças, pois são projetos descentralizados do que é primordial para o processo de aprendizagem do indivíduo: o investimento no desenvolvimento pessoal. Curitiba é a primeira cidade oficialmente a validar por meio de um Projeto de Lei a prática das atividades de Psicomotricidade Relacional nas escolas municipais.







A Psicomotricidade Relacional justifica a sua ação nesse processo quando proporciona um espaço na escola para a expressão corporal do aluno e do educador, na manifestação dos impulsos inconscientes que os levem à busca do conhecimento, na afirmação da própria identidade e à superação de conflitos normais do desenvolvimento, o que proporciona a liberação do desejo de aprender.





Por:José Leopoldo Vieira é Psicomotricista Relacional didata, professor e diretor-geral do Centro Internacional de Análise Relacional (Ciar)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para refletir

A fessora.

A fessora fica di pé o dia intero i manda a gente ficá sentado.
A fessora fica falando o dia intero i manda a gente ficá quieto.
A fessora fica iscrivinhando na losa o dia dia intero i manda a gente num riscá a parede.
A fessora dá bronca na gente i manda num bronquiá cos otro.
Eu acho qui a fessora num qué ninguém fazendo o qui ela faiz.

Chico Bento
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